Formação

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A indústria portuguesa de cortiça tem investido, nos últimos anos, na qualificação dos recursos humanos e que se reflete no aumento dos quadros médios e superiores das empresas, assim como nos profissionais altamente qualificados. Com os investimentos efetuados e com um processo de inovação permanentemente em curso, o setor conta com um novo quadro de profissões e necessita de novos conhecimentos e competências.

Mais profissionalização

De acordo com a informação do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) – Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), o número de empresas da indústria da cortiça aumentou de 2015 para 2016, na ordem de um por cento, mantendo a tendência registada nos últimos anos. Actualmente o setor conta com 685 empresas a operar em Portugal (516 no concelho de Santa Maria da Feira) e que empregam 8310 trabalhadores (6535 no concelho de Santa Maria da Feira).

Segundo os dados do MTSSS, verifica-se que cerca de quatro em cada cinco trabalhadores da indústria concluíram apenas o ensino básico. No entanto, a percentagem dos que foram além desse nível de escolarização tem vindo a aumentar. Entre 2006 e 2012, passou, aliás, de 15,5% para 20%. Neste mesmo período, aumentou em 142% o número de trabalhadores do setor que concluíram mestrados e doutoramentos.

Em termos de qualificação dos profissionais ao serviço, constatou-se uma evolução positiva de 2006 a 2012. A percentagem de trabalhadores não qualificados e semiqualificados diminuiu significativamente, ou seja, 24%, e, em contrapartida aumentou a de trabalhadores qualificados, chefias e quadros. Em 2012, a percentagem de trabalhadores qualificados da indústria da cortiça era de 49,3%. Ao todo, 7,9% eram quadros superiores, 3% quadros médios, 23,3% profissionais não qualificados.

Mais formação

O Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça assegura um conjunto de cursos de formação nas áreas da qualidade, higiene e segurança, línguas estrangeiras, gestão industrial, ambientem produção, comunicação e marketing, entre outras, oferecendo aos profissionais da indústria várias vertentes de formação: desde a formação modular à formação contínua, a formação para empresários e cursos de Educação e Formação de Adultos que conferem certificação escolar e profissional. Em 30 anos de existência, o Cincork formou 36 mil pessoas, tendo atingido, em 2014, um nível de 70 por cento de empregabilidade dos seus formandos, no âmbito da modalidade de aprendizagem. Em 2017, o Cincork formou mais 3.601 pessoas.

Mais competências

O projeto Formação PME pretende contribuir para o desenvolvimento integrado das pequenas empresas através do desenvolvimento de competências pessoais, profissionais e organizacionais, utilizando metodologias adaptadas à dimensão e realidade contextual dessas unidades fabris. Funciona numa lógica de rede, dinamizada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) enquanto entidade gestora, e por um conjunto de entidades parceiras, na sua maioria associações industriais e comerciais que levam a cabo a sua implementação junto das entidades beneficiárias, as pequenas e muito pequenas empresas (até 100 trabalhadores). No caso do sector da cortiça, a APCOR é a promotora do programa. De 2003 a 2015, a APCOR já facilitou a intervenção em 207 empresas.

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