Amorim & Vidinha, Lda.

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25 anos ao serviço da cortiça — José Amorim, sócio-gerente da Amorim & Vidinha, Lda.

Completou 25 anos de existência a 01 de Julho de 2013, e muito embora as dificuldades sentidas ao longo dos tempos, a Amorim & Vidinha Lda. continua o seu trabalho em prol das rolhas de cortiça natural – produto que fabrica desde sempre.

Nasceu pelas mãos de José Fernando Amorim Henrique e Francisco da Silva Vidinha, uma sociedade entre cunhados, mas já trabalhavam na indústria há mais tempo, com empresas em nome individual. Hoje são sócio-gerente, José Amorim, e sócio, Francisco Vidinha.

Nos tempos áureos do sector chegaram a ter 15 trabalhadores, mas hoje a empresa fica-se pelos três, excluindo a gerência. É uma empresa de cariz familiar, sendo que os funcionários são também parte da família de ambos os sócios. “Toda a nossa vida e toda a nossa família se dedicou ao negócio, sempre lutamos e trabalhamos para cumprir os nossos compromissos. Somos uma empresa séria que respeita a cortiça, os nossos fornecedores e os nossos clientes”, afirma José Amorim.

A produção de rolhas de cortiça natural em cru são o negócio da empresa que depois exporta para Espanha e Portugal, para outras empresas que finalizam o produto e o vendem ao cliente final. Tudo somado vendem cerca de 6 milhões de rolhas/ano. Uma média anual que em tempos foi superior.

“Os tempos não estão fáceis”, desabafa o empresário. E reclama: “as empresas pagam muitos impostos.” “Depois o encerramento de algumas grandes empresas também prejudicaram as mais pequenas, pois era para elas que vendíamos. A última década foi muito complicada para o sector e para além das grandes também muitas micro e pequenas empresas fecharam”, conta José Amorim. Mesmo assim, “a nossa empresa, desde sempre, tenta trabalhar com boas cortiças, de modo a garantir uma melhor qualidade no produto final”, refere.

Santa Maria de Lamas precisa de uma zona industrial

A localização da Amorim & Vidinha, Lda. sempre foi no actual espaço, em Santa Maria de Lamas, onde se foram ajustando à medida que a empresa crescia. Mas “gostava de ter uma empresa maior e com mais espaço”, anseia o empresário. E sugere: “a nossa freguesia precisa de uma zona industrial, como têm outras freguesias do concelho, para que as empresas da terra, que não querem sair de Lamas, possam encontrar um sítio melhor para laborar”. “Quando se pensou no parque empresarial da cortiça eu logo me mostrei interessado, mas até agora nada avançou …”, lamenta.

Ainda assim, a empresa cumpre todos os requisitos da qualidade do sector, sendo certificada pelo Código Internacional das Práticas Rolheiras e respectivo Systecode desde o início da sua implementação, ou seja, 2001. “Esta certificação permite-nos uma maior credibilidade na venda do nosso produto, melhoramos alguns aspectos sugeridos pelo código, já que muitas coisas também já faziam parte dos nossos procedimentos”, explicou, José Amorim. Reconhece que o sistema ajuda à qualidade do sector, mas considera que “ as empresas deviam ser avisadas com mais antecedência às alterações do código de modo a terem tempo para se adaptarem”. Sugere, ainda, que “este esforço da qualidade comece logo na floresta, por exemplo se os calços têm de ser retirados, porque é que este trabalho não é feito logo na árvore ou no produtor.”

Ao nível do trabalho associativo, José Amorim, regista a importância da utilização de uma marca que identifique os vinhos vedados com cortiça. “É importante sabermos que tipo de vedante é utilizado na garrafa”, refere. No que toca aos serviços prestados pela APCOR, dá nota positiva à informação enviada e ao espaço reservado na Internet para os associados da APCOR. “Embora não tenhamos tempo para ver toda a informação, porque podemos ter acesso a muita coisa, vamos lendo aquilo que mais nos interessa”, conclui.

In, Noticias APCOR Abril,Maio, Junho 2013

Associado nr. 109
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