
Mais de 40 personalidades de diferentes áreas de 10 mercados visitam setor da cortiça
O arranque de mais uma época de descortiçamento atrai, este ano, mais de 40 líderes de opinião de 10 mercados estratégicos para o setor (EUA, França, Alemanha, Itália, China, Brasil, Espanha, Suécia, Dinamarca e Reino Unido), anuncia a Associação Portuguesa da Cortiça – APCOR.
Esta iniciativa, inserida no programa InterCork III – Promoção Internacional da Cortiça, inclui uma visita ao montado, onde os participantes terão oportunidade de assistir à extração da cortiça, assim como de conhecer algumas fábricas e as mais avançadas técnicas de produção de cortiça.
As visitas pretendem levar os participantes a conhecer o percurso dos produtos de cortiça, desde a floresta até à sua transformação, com um carácter formativo pretendendo-se que os visitantes percebam o valor natural, económico e social desta matéria-prima tão importante para o país.
“Trazer a Portugal influenciadores de todo o mundo tem sido uma das atividades de destaque dos sucessivos projetos de comunicação da APCOR, pois quem contacta com a realidade do setor não fica indiferente à cortiça e áquilo que ela nos pode proporcionar. Muitos destes líderes de opinião tornaram-se embaixadores da cortiça pelo mundo fora o que exemplifica o sucesso desta iniciativa”, refere João Rui Ferreira, presidente da APCOR.
“Além da cortiça tentamos mostrar sempre o que de melhor tem o nosso país, e a experiência dos últimos anos mostra-nos que a imagem de Portugal sai também reforçada após estes momentos”, acrescenta o mesmo responsável.
Desde o ano 2000, já visitaram a fileira da cortiça mais de 550 figuras de renome internacional que puderam experienciar a história desta matéria-prima, tirando partido da época do ano em que é possível extrair cortiça.
O descortiçamento do sobreiro é um processo ancestral que só pode ser feito por especialistas, sendo que é necessária habilidade manual e muitos anos de experiência. De referir que a extração de cortiça é um dos trabalhos agrícolas mais bem pago do mundo, pela especialização e cuidado que exige.
São precisos cerca de 25 anos até que um sobreiro comece a dar a primeira cortiça, mas são necessários esperar mais dois ciclos de nove anos para se extrair a cortiça com as propriedades adequadas para a produção de rolhas.
Em 2017, estima-se que os sobreiros nacionais possam gerar cerca de 90 mil toneladas de cortiça, um resultado similar ao ano anterior, tanto ao nível de quantidade como de qualidade.
Recorde-se que o InterCork III é um programa de promoção internacional da cortiça, contando com um investimento de 7,8 milhões de euros, e que reforça a imagem e competitividade dos produtos de cortiça em mercados estratégicos.
O programa InterCork é financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e conta com o apoio dos associados da APCOR, na componente privada.
Notas ao Editor
Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor)
É a única associação nacional que representa a indústria de transformação da cortiça. Nasceu em 1956, em Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira, no coração da indústria da cortiça.
Possui mais de 270 associados, que representam 80 por cento da produção nacional e 85 por cento das exportações de cortiça e que cobrem todos os sub-sectores da indústria – preparação, transformação e comercialização.
Promover e valorizar a cortiça e os seus produtos, assim como representar e apoiar as empresas do sector nos mais variados domínios são os objectivos da Apcor. Principais áreas de intervenção: Internacionalização; Inovação e Desenvolvimento; Informação; Serviços de Apoio; Qualidade; Contratação Colectiva; e Cooperação Institucional.
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