Mais e melhor fileira da cortiça

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Diario Económico

A Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) encerra o ano de 2015 com a certeza de dever cumprido. No início do ano, foram realizadas as eleições para a renovação dos órgãos sociais da associação. A direcção e restantes órgãos sociais receberam o voto de confiança dos seus associados, comprovando o desejo de ver continuado o trabalho desenvolvido no triénio anterior. Este trabalho, renovado agora por mais três anos, está alicerçado em três pilares essenciais e com o foco no objectivo dos mil milhões de euros de exportações, sendo: mais e melhor floresta/cortiça; mais inovação para as rolhas e novas aplicações; e mais mercado para os actuais e para os novos produtos.

Relativamente à produção florestal, e muito embora as campanhas da cortiça têm atingido valores interessantes, será sempre necessário encontrar acções para melhorar a produção, do ponto de vista quantitativo e qualitativo. Nesse sentido, a Apcor esteve sempre ao lado da Agenda 3i9 que aborda uma série de objectivos: desde o combate a pragas e doenças, à melhoria da produtividade, melhoria do sobreiro e qualidade da cortiça bem como da valorização das externalidades deste ecossistema. Do mesmo modo, desenvolveu com outras associações como a Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça (Filcork) e com a Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Florestal (Aiff), alguns projectos na área florestal, como por exemplo o projecto de certificação florestal, o Certifica +.

Relativamente ao segundo pilar, que foca sobretudo a actividade industrial do sector (inovação, tecnologia e qualidade), pode-se destacar a contínua aposta no sistema de certificação das empresas Systecode, com base no Código Internacional das Práticas Rolheiras (CIPR). Foram criadas três modalidades para a obtenção desta certificação – base, premium e excelência – contando com 310 empresas a nível mundial e 242 em Portugal. Aqui cabe, também, as parcerias estabelecidas com entidades internas e externas ao sector. A cooperação com o Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça (Cincork) e o Centro Tecnólogico da Cortiça (Ctcor) quer através de visitas às empresas, a realização de diversos eventos como, por exemplo, jornadas técnicas, seminários, formação, são outros dos pontos a destacar. Uma nota, ainda, para o Roadshow Universidade/Indústria da Cortiça, com a realização de eventos na Universidade do Porto e Universidade de Aveiro.

Para o último pilar, mais mercado para os actuais e para os novos produtos, o destaque vai para a campanha de promoção internacional da cortiça, o InterCork.

Com um crescimento global acumulado de 21 por cento e um crescimento médio anual de quatro por cento das exportações desde que o Intercork iniciou em 2010, este é, sem dúvida, o melhor exemplo de que as acções colectivas de promoção contribuem positivamente para o crescimento do sector. A uma única voz e sustentados na marca cortiça, os sucessivos Intercork são um pilar essencial para manter a cortiça e, por consequência, Portugal, como líder mundial no mundo vitivinícola – com 70 por cento de quota de mercado mundial de vedantes -, e para despertar, cada vez mais, o interesse de arquitectos, designers, engenheiros e demais áreas de conhecimento para este material.

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