Novacortiça S.A.
Rigor, qualidade, dedicação e responsabilidade são as palavras de ordem – António Correia, CEO da Novacortiça S.A.
A origem da Novacortiça S.A. remonta já a 1935, altura em que António Correia, avó do actual CEO da empresa, com o mesmo nome, criou uma empresa de cortiça a título individual. Anos mais tarde, em 1987, César Correia, filho do fundador, juntou-se à empresa e nasceu a César Correia, Lda. Por esta altura, a empresa portuguesa suscitou o interesse de duas empresas estrangeiras, a Tesa e a Barangé, respectivamente de Espanha e França, que tinham como objectivo a fabricação de discos para rolhas de champanhe. As três empresas unem-se e dão origem à Novacortiça S.A. A localização da empresa em São Brás de Alportel, Algarve, “deveu-se à proximidade dos montados da Serra do Caldeirão, berço da melhor cortiça do mundo!”, refere o CEO da empresa, António Correia. Em 2003, os sócios Tesa e Barangé cedem as suas quotas e, simultaneamente, a empresa tomou a forma de sociedade anónima, passando as quotas a pertencer a membros da família Correia. O actual CEO ingressou na empresa em 2006, abraçando o negócio de família, mesmo sendo formado em arquitetura, e a sua irmã, Sandra Correia, “ajudou a implementar algumas áreas fundamentais na empresa, como a gestão da qualidade, mas logo decidiu lançar-se com a sua marca de produtos de cortiça, a Pelcor”, explica António Correia.

A Novacortiça S.A. começou por dedicar-se exclusivamente aos discos para rolhas de champanhe, mas em 2008, devido à crise internacional, “a empresa foi levada a procurar novas áreas de negócio, surgindo, assim, dois novos produtos: a preparação/traçamento da cortiça e os granulados”, conta o empresário. E explica: “deste modo conseguimos um melhor posicionamento perante os nossos clientes, pois conseguimos oferecer tudo o que ele necessita para a execução da sua rolha.” A empresa é predominantemente exportadora, com 80% dos seus produtos a chegar a Espanha e Itália, transformando 200 milhões de discos por ano. A sua capacidade produtiva cresceu ao longo dos anos e foi acompanhada pela evolução das infraestruturas e dos seus colaboradores. Se no início contaram apenas com 12 funcionários e a produção era num edifício do casco urbano de São Brás de Alportel, nos dias de hoje a empresa conta com cerca de 50 trabalhadores e, desde 1997, com uma unidade fabril completamente nova, construída na zona industrial da região.
É uma Empresa Líder P.M.E., e tem como visão “ser reconhecida como referência de excelência no mundo da cortiça, nas suas diferentes áreas de atuação, garantindo um posicionamento entre os principais players a nível nacional e internacional.”

Aposta crescente na qualidade
“A Novacortiça S.A. junta o seu acumulado e tradicional “saber fazer” ao rigor exigido pela prestação de um serviço de qualidade, dedicação e responsabilidade, acrescentando experiência e inovação aos seus clientes”, refere António Correia. É, por este motivo, que a empresa tem apostado no Systecode (Sistema de Certificação mediante o Código Internacional das Práticas Rolheiras) e estão na recta final para a certificação pela ISO 9001 – Gestão da Qualidade. “Queremos dar a garantia ao cliente que estamos a cumprir todas as normas e exigências da qualidade e, estas certificações, atestam exactamente a excelência do nosso trabalho”, garante o CEO. “Além de que, internamente, são também ferramentas de trabalho que nos ajudam a manter o padrão de qualidade que exigimos a nós mesmos”, refere.
Quanto à relação com a APCOR, António Correia, diz que fazer parte da associação é como “pertencer à grande família da cortiça”. Reconhece a importância dos serviços prestados como “os comunicados da área jurídica e técnica, cuja informação já vem trabalhada e adaptada à cortiça, as campanhas de comunicação que a APCOR tem feito no mundo e também em Portugal, já estamos cada vez mais nos meios de comunicação”. Ainda assim sugere “mais iniciativas no sul do país e mais iniciativas em Portugal, porque os portugueses têm de reconhecer que a cortiça é o vedante por excelência.” Para este reconhecimento, António Correia, sugere: “avançar com a inclusão no rótulo do vinho do tipo de vedante que usa, bem como levar a cabo mais acções para a defesa e manutenção do montado e do sobreiro.”
In, Notícias APCOR Abril Maio Junho 2015
Associado nr. 189
Contacto: Novacortiça S.A.