Paulus Cork Lda.

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Para formar uma empresa é preciso paixão e ambição – Paulo Pereira, sócio-gerente da Paulus Cork Lda.

Paulo, Jorge e Américo Pereira, três irmãos, juntaram-se em 1998 para fundar a empresa Paulus Cork, Lda. Residentes no concelho de Santa Maria da Feira, desde sempre tiveram contacto com a cortiça, quer por viverem no meio, quer por terem algum familiar que trabalhava no sector. Jorge e Américo trabalharam inclusive em empresas de cortiça. No início da actividade a empresa contava com cinco trabalhadores e, nos dias de hoje, consegue empregar oito. São transformadores de cortiça e produzem rolhas naturais, 10 milhões de rolhas/ano. “Nós trabalhamos por encomendas. Compramos a cortiça preparada, cerca de 90% em Espanha, e depois produzimos rolhas mediante os pedidos dos nossos clientes”, explica Paulo Pereira, sócio-gerente. E continua: “os nossos clientes fazem parte do mercado interno e desde 2008 que temos também clientes no espaço comunitário e extra-comunitário”.

Em 2015, concorreram ao Estatuto PME Líder, um selo de reputação de empresas criado pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, tendo obtido o desejado título. Para obter este selo é necessário: ter uma facturação anual igual ou superior a um milhão de euros, um mínimo de oito colaboradores e 30 por cento ou mais de capital próprio. “Conseguimos preencher estes requisitos e, por isso, conseguimos esta distinção”, refere o empresário.

Outro factor a referir tem que ver com a adesão ao Sistema de Certificação das Empresas (Systecode) mediante o Código Internacional das Práticas Rolheiras (CIPR) que a Paulus Cork, Lda. já aderiu desde o início da sua implementação.

“Os métodos e as regras de fabricação das rolhas já faziam parte da metodologia da empresa, pelo que a adesão ao Systecode passou mais pela parte pelo cumprimento de alguns requisitos burocráticos”, explicou Paulo Pereira. “No início, os clientes ainda perguntavam se estávamos certificados, mas nos dias de hoje isso já é um dado adquirido. Esta é a melhor certificação do produto que podemos ter para oferecer ao cliente”, afirma.

Motivar os colaboradores

A Paulus Cork, Lda. aderiu em 2013-2014 ao programa Formação PME, dinamizado pela APCOR. “Sou associado da APCOR há muito tempo, mas este programa foi, sem dúvida, a maior mais-valia que tive até aos dias de hoje. Foi muito útil para a formação dos colaboradores em áreas diversas e uma motivação. Senti que todos ficaram agradados e isso é muito positivo”, descreve Paulo Pereira. E refere: “quando puder aderir novamente estarei completamente disponível”.

No que toca à sua perspectiva sobre o sector, o empresário refere que “o sector está velho, os empresários estão velhos e não têm seguidores. Os novos não querem trabalhar no sector. Parece que as novas gerações têm medo de trabalhar no sector da cortiça. Para formar uma empresa é preciso paixão e ambição, mas, infelizmente, no caso deste sector parece que isso deixou de existir.”

In, Notícias APCOR Julho, Agosto, Setembro 2015

Associado nr. 192

Contacto: Paulus Cork, Lda.

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