Mercedes forrado com cortiça
A Mercedes tem um protótipo com estofos, portas, teto, caixa de velocidades, travão de mão, volante e tabliers forrados a cortiça. O gigante brasileiro da aeronáutica Embraer arrumou materiais derivados do petróleo e escolheu a cortiça para bancos e painéis de jatos executivos. E há estruturas, em forma de paralelepípedo, que usam cortiça e que assentam nos carris de comboios e metros em São Paulo, Amesterdão, Haia, Roterdão, Nantes e Lima. Há um banco de automóvel com assento feito em cortiça que reduz para metade o seu volume e é três vezes mais leve do que um banco tradicional. Mantém o conforto e pode ser reciclado. É um projeto português que conquistou a atenção do líder mundial de componentes automóveis Magna International Inc.
A cortiça está na indústria automóvel, em pisos de transportes públicos e as aplicações no interior do habitáculo das viaturas continuam a ser estudadas, por exemplo, em apliques, nos punhos do travão de mão e da alavanca de velocidades, no revestimento do volante e tablier. O modelo F700 da Mercedes Benz é um exemplo desta utilização.